Enterro da Gata

Cartaz Enterro 2006

Terminou o enterro …

Para quem não sabe o que é o enterro da gata é o equivalente á queima das fitas das outras universidades portuguesas na Universidade do Minho.

Este ano, sendo o último (como estudante) para muito do pessoal conhecido tinha um objectivo de borga e convivio muito maior, mas claro que os concertos são algo a ver.

O pedro abrunhosa supreendeu, já tinha visto algumas vezes e quase que morria de tédio, mas este surpreendeu foi muito bom.

Domingo, com os cabeças do cartaz ou pelo menos a única banda estrangeira a actuar no enterro tinha algum prestigio que obrigava um bom concerto, e assim foi, muito bom e com uma boa comunicação entre os The Rasmus e o público.

O ponto alto Blasted Mechanism … este é daqueles grupos que dominam em qualquer sitio, os tipos são 5 estrelas em palco e o público responde com altas moches, que resultam em pequenas mossas no corpo, fiquei com o lábio cortado e uma marca na cara, muito duro, de algumas vez que vi o concerto a mais dura … Os wraygun têm uma vocalista que ela têm uma voz, cuidadinho, o vocalista não curtiu os elogios que deram a outros atributos da vocalista 😀 não percebi porquê … eram verdade.

Terça … foi para esquecer, além de não me dar muita pica os concerto, Boss Ac e Melo D tinha que bazar cedo, e assim foi.

O Quim é rei, Quim Barreiros consegue o pessoal todo a curtir mesmo depois de estar todo o dia no cortejo académico (a cerveja abadia é bem boa :D) e um banho no lago central faz sempre bem, isto é sempre a rolar … A primeira parte do concerto foi o Jaimão e poderia ter ido para outro lado qualquer que não fazia muita falta …

Para terminar os concertos e numa quinta-feira para quem está habituado a estes andanços já sabe que têm que terminar com Xutos. Um concerto muito bom mas é pena que as forças no corpo já se estavam a esgotar, e a capacidade para beber tinha ficado pela quarta.

Na sexta vêm uma das particularidades do enterro que desconhecia, nunca lá tinha passado mas acho que nas próximas edições será ponto de encontro para o pessoal. Estou a falar do santoinho uma romaria popular dentro de uma quinta (ou assim chamado). Muito pessoal, muita comida e muita bebida, uma festa porreira onde o pessoal demonstra os seus dotes – o chico é rei – (ou a falta deles) para a dança popular, algo nunca antes visto, muito porreiro.

Terminou, mas como o Braceta escreveu no tricórnio, que isto não seja um final mas sim um começo.

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